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12 de dezembro de 2007

Venha lá a minha côngrua ó gulosos


(padre Avelino o gestor sacramental)

Quem não paga não tem sacramento, diz o pároco Avelino Castro cioso da sua côngrua, que segundo ele não vem.

Eles (os paroquianos) querem é mama, terá pensado em bom português, ter-se-ão habituado mal ao longo de 50 anos a fazer o que lhes apetecia, ou seja a não pagar, usufruindo dos serviços canónicos, completamente á borla.


Perfeito idiota, pensará o padre Avelino, uma tal Cristo que andou aí pela Terra há 2.000 anos, calcorreando tudo quanto era sítio, em tournés imensas, sem nunca ter cobrado o cachet devido ás multidões que o seguiam.

Maus exemplos, pensará com os botões da sua camisa, comprada em saldo aposto, já que as batinas estão caras e os proventos reduzidos.

Por essas e por outras é que o pessoal se habituou a não pagar e agora é o que se vê, acham demais o pagamento dum dia de salário mensal para a manutenção dos sacramentais serviços.
Multa de 50 € ano aos relapsos, por cada ano em falta e não se pense que a côngrua é singela.

Numa família, devem pagar todos, mulher, filhos e cabeça de casal, desde que estejam empregados.

Fórmula Teixeira dos Santos em pleno, só me escapou a informação, se estão também previstas penhoras aos não cumpridores.


Reformados também pagam, dado que o padre Avelino, não deixa de notar que se recebem 200 ou 300 € por mês de pensão, terão igualmente arcaboiço financeiro para o pagamentozinho da ordem, (
desta nem o Teixeira dos Santos se lembrou... por enquanto).

Para os incumpridores, não haverá missa de sufrágio, um dos serviços do "pacote Avelino", eles que procurem outro padre diz o gestor paroquial, limitando-se num esforço de boa vontade a alugar a igreja, para o serviço fúnebre e quem quiser que procure outro padre-saloio, que ainda ache que o serviço de Deus está primeiro, que o pagamento da côngrua.

Bem reclamam os paroquianos daquelas freguesias de Barcelos, que o pároco Avelino, não é o dono das Igrejas, que pretende alugar, ameaçam até mudar de Igreja, para outras da vizinhança, caso o gestor Avelino não mude de estratégia comercial.

Vá lá padre Avelino, lance lá uma promoção de Natal, até o merceeiro Belmiro sabe que é preciso cativar a clientela, por causa da concorrência.

4 comentários:

xistosa, josé torres disse...

Não sei onde prega esta abencerragem.
Também se não houvesse disto na terra, a vida seria monótona.
Este talvez até seja excomungado pelos paroquianos, que em vez da côngrua, prefiram pagar o, ou a dízima(o).
Antigamente era dízimo, mas estou a ficar velho e ultrapassado, talvez até não seja mais utilizado, o termo.
Sempre ficaria mais em conta, (1/10).
(falta saber de onde e como se fazem as contas).
Não sei se tem o mesmo valor, mas daqui, dos arredores do Porto, envio-lhe a minha benção!!!

Luís Maia disse...

O padre, tem negócio montado em quatro paróquias no concelho de Barcelos (Campo, Couto, Roriz e Tamel S. Fins), exige dos crentes a entrega de um dia do salário mensal (a chamada côngrua), noticia o Diário de Noticias (DN).

xistosa, josé torres disse...

Faz ele bem, a vida está má para todos ... mas alguns têm a sorte, não pagam impostos, ganham bem, têm duas governantas em idade de "trabalhar" e os paroquianos ofereceram-lhe um Mercedes desportivo. (Não sei qual a raça do dito, porque carros, são todos os que tenham 4 rodas), mas o meu filho que o tinha como paciente da Clínica em Melgaço, andava sempre em farras, quer do lado de cá, quer do lado de lá e nunca o viu com aspecto de padre.
Nem todos chegamos a 1º ministro e portanto nem todos são insultados do piorio!
Por um lado, podemos dizer que temos sorte !!!! (safa!!)

maria faia disse...

gargalhei com este comentário Xiostosa.
nada mau para padre. se soubesse que as freiras também andavam nestas farras, era capaz de tentar, nem que fosse por cinco anitos

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