Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs
Mostrar mensagens com a etiqueta *B-Francisco Franco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta *B-Francisco Franco. Mostrar todas as mensagens

15 de abril de 2023

Franco planeia invadir-nos




Casa Comum, 30 de Novembro de 1940

Cara amiga

Um grande amigo espanhol, fez-me uma revelação espantosa, pediu-me que apenas a partilhasse consigo, pois é um grande admirador seu, já que compartilham muita coisa, em especial o gosto por Brahms.

Disse-me ele que num documento produzido pelo estado-maior espanhol, Franco disse "Decidi preparar a invasão de Portugal, com o objectivo de ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa.

Franco prepara-se pois, para rasgar o tratado de amizade e não agressão entre Portugal e Espanha, assinado em Março do ano passado.E estão bem armados pois a Alemanha e a Itália, armou-os com tecnologia moderna de guerra. e nós não poderemos contar com o apoio britânico, que têm outras prioridades.

A entrada em Portugal será a tentativa de "remediar um erro". completando um velho desiderato das elites espanholas", que passava por retomar o poder em Portugal, perdido em 1640.

"Ninguém pode deixar de dar conta ao olhar para o mapa da Europa que, geograficamente falando, Portugal na realidade não tem o direito de existir. Tem apenas uma justificação moral e política para a sua independência pelos seus quase 800 anos de existência", foi isso que Serrano Suñer, ministro dos Estrangeiros terá dito ao homólogo Joachim von Ribbentrop.

Como vê minha querida nós a festejar no Mundo Português e os nuetros hermanos a preparar o nosso fim, esperemos que Hitler não concorde com isso e que não tenhamos que vir a agradecer a nossa independência a esse criminoso.


10 de novembro de 2009

Franco planeia invadir-nos



Casa Comum, 30 de Novembro de 1940

Cara amiga

Um grande amigo espanhol, fez-me uma revelação espantosa, pediu-me que apenas a partilhasse consigo, pois é um grande admirador seu, já que compartilham muita coisa, em especial o gosto por Brahms.

Disse-me ele que num documento produzido pelo estado-maior espanhol, Franco disse "Decidi preparar a invasão de Portugal, com o objectivo de ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa.


Franco prepara-se pois, para rasgar o tratado de amizade e não agressão entre Portugal e Espanha, assinado em Março do ano passado.E estão bem armados pois a Alemanha e a Itália, armou-os com tecnologia moderna de guerra. e nós não poderemos contar com o apoio britânico, que têm outras prioridades.

A entrada em Portugal será a tentativa de "remediar um erro". completando um velho desiderato das elites espanholas", que passava por retomar o poder em Portugal, perdido em 1640.

"Ninguém pode deixar de dar conta ao olhar para o mapa da Europa que, geograficamente falando, Portugal na realidade não tem o direito de existir. Tem apenas uma justificação moral e política para a sua independência pelos seus quase 800 anos de existência", foi isso que Serrano Suñer, ministro dos Estrangeiros terá dito ao homólogo Joachim von Ribbentrop.

Como vê minha querida nós a festejar no Mundo Português e os nuetros hermanos a preparar o nosso fim, esperemos que Hitler não concorde com isso e que não tenhamos que vir a agradecer a nossa independência a esse criminoso.

Foi um bocadinho complicado por a Nau Portugal a navegar. Abalroou mas acabou por se endireitar e lá chegou a Belém, um pouco assim como todos nós, de tombo em tombo que lá vamos andando, como diz o outro.



Falei nisso e lembrei-me, que o Piano Concerto nº2 de Brahms é o seu favorito, vamos ouvi-lo ?

27 de março de 2009

A criação da Mocidade Portuguesa

Casa Comum, 31 de Agosto de 1936

Cara amiga Severa

Estávamos a adivinhar o desenlace a guerra civil ,aqui ao lado na vizinha Espanha. As últimas eleições que deram a vitória à esquerda unida, englobando todos os partidos tradicionais de esquerda, mais os anarquistas, os republicanos e os autonomistas da Esquerda catalã, os galegos e o Partido Nacional Basco. Essa coligação, venceu as eleições de Fevereiro passado, dominando 60% das Cortes, derrotando a Frente Nacional, composta pelos direitistas.

Esta Frente, perante tão ampla maioria. resolve pegar em armas, promoveu um levantamento militar liderado por um tal Francisco Franco, iniciando e escalada da revolta anti-democrática, exactamente pelo enclaves sob dominação espanhola em Marrocos.

Registemos a data de 18 de Julho de 1936, para assinalar o início deste conflito, que tudo indica, vai ser violentíssimo e que por certo atendendo ao facto de decorrer à nossa porta, vai por certo obrigar Salazar a tomar medidas, que de todo, vão ser desfavoráveis ao governo republicano espanhol, democraticamente eleito.

Conhecendo os seus princípios, basta sabermos que esse governo corresponde a uma unidade de esquerda, composta por socialistas e comunistas, para se perceber,que preferirá alinhar, pelas forças reaccionárias e fascistas da Frente Nacional, embora possa até, "jesuiticamente" nunca o admitir, mascarando-se de falsa equidistância.


O pequeno revés da morte em Cascais do general Sanjurgo, o principal dirigente da Frente Nacional, num desastre de avião, que partindo de Portugal o levaria para Espanha, no passado dia 20 de Julho, não fará por certo emperrar os planos de tomada de poder pela força da Frente Nacionalista.

Salazar continua preocupado com o alinhamento político dos militares, pelo que decidiu impor a sua autoridade, nomeando-se em acumulação sine die a pasta do Ministério da Guerra. Prova da sua desconfiança, não delegando em ninguém a coordenação daquele sector

A tendência para copiar as instituições fascistas alemães e italianas mantém-se, desta vez atingindo os mais jovens, criando a Organização Nacional Mocidade Portuguesa pelo Decreto-Lei n.º 26 611, de 19 de Maio de 1936, em cumprimento do disposto na Base XI da Lei n.º 1941, de 19 de Abril de 1936.

Pretendia abranger toda a juventude - escolar ou não - e atribuía-se, como fins, estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação do carácter e a devoção à Pátria, no sentimento da ordem, no gosto da disciplina, no culto dos deveres morais, cívicos e militares.

Os princípios inquestionáveis os objectivos, servir para criar a idolatria pelo chefe, bem expresso no significativo S, que todos ostentavam na fivela do cinto, bem como reveladora, também seja a saudação nazi do braço estendido, seguindo os padrões daquela ideologia.

A minha sugestão filmica de hoje, vai para o musical Show Boat de James Whale e em especial para uma passagem musical que acho vai gostar Old man River, cantado por Paul Robeson.

Quanto à musica vou convida-la para um serão mozartiano .


Temas e Instituições