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30 de junho de 2008

Até quando quiseres Minucha

Vagueio por esta casa hoje quase abandonada, desde o momento em que a minha amiga Minucha, agarrou nas malas me entregou a chave e disse até já. Curiosamente tinha feito um post, que falava exactamente nos ciclos da vida das pessoas que se encerram, foi assim com o meu amigo Henrique, é agora com a Minucha.

Foi magnífico o curto espaço de tempo de com ela partilhar a Casa. Vínhamos aqui, fazíamos uma limpezas, tinha levado um restaura grande, por ter as paredes esburacadas, de algumas quezílias entre residentes, no tempo da gestão da D.Hilda.

Mas a Minucha fechou um ciclo, ela disse que voltará um dia e é mulher para cumprir.
Fique com o meu abraço e a minha ternura.

Olho me no velho espelho do hall de entrada e pergunto-me " E agora Luís ? que fazer ?", acompanhado de fazedores esquecidos, que não encontraram gozo em ser inquilinos, ou por outra em pagar a renda, pelo menos de vez em quando, que me resta fazer senão fechar a porta também e deitar a chave ao rio ?

Só hesito porque embora pareça ridículo, em quem tenta "tocar" 20 blogues ao mesmo tempo, acabar com este, custa-me dar-lhe o tiro de misericórdia, quase tanto como ás vezes custa matar uma formiga.

Havia gente que eu gostava de convidar para entrar, mas me inibo de o fazer, para não estar a incomodar e porque também é suposto que os meses de Verão, sejam de menor actividade .

Por enquanto fica assim , pensarei melhor no que fazer da Casa, talvez seja cedo para ficar devoluta.

4 comentários:

Anónimo disse...

Não feches, Luís, não feches!!!!

Era giro voltares à ideia original, porque o Casa Comum era um projecto giríssimo, original que continua a não existir na blogosfera.
Não feches!
Até me dá vontade de chorar só de pensar que poderás fechar

beijo grande
minucha

xistosa, josé torres disse...

Como não gosto, nem de casamentos, baptizados e muito menos de funerais, este fim de semana foi quase de caixão à cova.
Dois casamentos.
Um em Gaia, outro em Melgaço, mas o que me dói mesmo é que a consciência, que nem sabia possuir, não me deixou beber.
Será bom comer queijo da serra, (não é grande altura para tal), com umas bolachas de não sei quê, só para enfeitar o prato e as outras 4 variedades de queijo, com água ?, depois de "alarvemente" nos termos encharcado de entradas, um mistos de peixes e talvez uma vitela no período fértil, dada a cor do corte que avermelhava a paisagem e eu abomino.
Acompanhar com água, até eu me admiro.
Dois jarros dela.
Agora a "casa", que chegou a servir arroz de pato, aquele prato psicológico que inferniza a vida de cozinheiros e comensais, encerrar.
Tudo tem um fim, mas este não será o mais digno ... abandoná-la ao tempo.
Ou será tempo de abandoná-la?
O tempo o dirá!

Luís Maia disse...

MInucha

A questão é estar sozinho no casarão, por outro lado como sabes tenho blogues específicos para coisas de História, genérico ligeiro, político para protesto, música de ópera e de outras músicas.

Pensei eventualmente esticar o conceito de Casa Comum, como também pode ser um País e dar-lhe uma volta para a História, aligeirando o conceito pegando nas coisas mais ligeiras e falar nelas.
Falar do País passado

Assim sozinho fica solilóquio, pelo menos enquanto não houver parceiros interessados, já que vou por escritos na janela, para ver se alugo um quartinho a alguém.

Se conheceres alguém sério e de confiança, tipo empregado bancário ou do Estado, ou funcionário do Grandela que são empregos estáveis podes mandar ( texto próprio dos anos 50)

Não fecho por enquanto, talvez consiga

bjs

Luís Maia disse...

Meu caro Xistosa

Acho que não sou capaz de abandonar o casarão, mas não sei se consigo, que em solilóquio se mantenha interessante.

Vou por escritos para alugar quarto (é só um triângulo não é ?)

Um abraço

Luís Maia

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