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7 de junho de 2008

O almoço cá da gerência (III)

Não sei se já reparaste que quase chegamos à conclusão que "antigamente", os patrões eram melhores do que são hoje. È uma conclusão "apetecível", porque realmente as condições de vida de hoje , são absolutamente inóspitas para a generalidade dos trabalhadores.

Acho que é uma tentação dizer isso, mas não corresponde à verdade, falamos de alguns casos isolados, de patrões com comportamento acima da média, porque as condições económicas e políticas lho permitiam o que não acontece hoje.

Lembro que existiam leis proteccionistas como a do condicionamento industrial que também lhes permitiam poder considerarem-se donos do mercado, pelo menos nalgumas circunstâncias por outro lado, o controle da actividade sindical, era tão intenso que permitia também que, as tabelas salariais mínimas, fossem tão baixas que facilitava o pagamento acima desse valores.

Claro que outra coisa, era construir bairros para os operários como fez o teu avô, que para além de ser homem com formação para isso, também sabia que a vida da empresa estava garantida, mesmo que houvesse chineses (e não havia), Também não havia mercado aberto e liberalismo a rodos e muito menos UE.

Concordas com o que eu digo ? Mas olha que ainda tenho pendente por aí, falar-te doutros poderes, queres ver que temos que ir almoçar amanhã outra vez

- A empresa familiar teve de lutar contra o proteccionismo dado a outras.
Por exemplo:

pediram alvará para mais tonelagem na produção, foi-lhes negado e tiveram de comprar uma empresa que estava em falência para conseguir o tal alvará que essa tinha, mas no essencial estou de acordo contigo.

Almoçar contigo é sempre um prazer.

Vamos dividir a conta.

-Pois é verdade isso do condicionalismo industrial era terrível, tinha a assinatura clara do Botas, era o controlo absoluto de toda a sociedade, protector nalgumas situações de monopólios.

Como se dizia na altura Portugal era pertença de 7 famílias e do Cerejeira.

Eu realmente sou doutro tempo, quando era impensável, que me fizesses essa pergunta da divisão da conta.

Era tão óbvio, que pagar contas em almoços com senhoras era tarefa masculina, condizente com o ditado "onde há galos não cantam galinhas". Os homens, sentiam-se mal quando as mulheres em público, puxavam de dinheiro para pagar.

Quantas vezes entre casais, para evitar o embaraço dessa situação a mulher passava o dinheiro por debaixo da mesa, para o homem não fazer figuras tristes.

Aquela série que dá na RTP 1 ao domingo, que agora não me lembro o nome, é muito interessante porque reflecte muito bem, como se vivia e se pensava naquele tempo e olha que já foca só a "primavera marcelista", os tempos mais duros do António da Calçada, já tinham passado.

Naturalmente que os tempos são outros, até achava ofensivo para ti, se não dividíssemos a conta. Só nos conhecemos hoje, mas já te "leio por dentro", há muito tempo.

Mas Luís o meu tempo é o mesmo que o teu tempo e nunca, mas nunca aceitei que me pagassem o almoço, ou jantar a não ser se me convidassem.

Um convite é diferente, de se combinar ir almoçar como foi este o caso.


Mas eu também posso convidar e nessa altura sou só eu que pago.


Conheces-me, sim, eu sei.


Dividimos ou tu pagas hoje e eu pago amanhã? Convido-te


-Olha que também está certo, mas amanhã és tu que escolhes o restaurante.

Está bem, então levo-te no meu jeep e faço-te uma surpresa.

Arriscas-te a ser conduzido por mim?

l
Levo-te para fora de Lisboa a um dos restaurantes onde mais gosto de estar.


Fiz e faço, lá muitos almoços com as amigas.


15 comentários:

Anónimo disse...

Desculpem lá a intromissão...Mas há uma coisa que não percebo...Se a Cleo não existe (é uma farsa) como pode ir almoçar com o julio cesar (imperador) ?
querem lá ver isto!!
e não me venham dizer que alguem os está a caluniar porque é grave aquilo que a "cleo " fez.

Anónimo disse...

Anónima, porque sei que é mulher


Não é bem vinda em nenhum dos blogs em que participo.

Edeitei este comentário para deixar publicamente expresso que:

- é a primeira e última vez que editarei um comentário seu.
- A CLEO, EXISTE E É MULHER DE JÚLIO CÉSAR, DE QUEM SOU PROFUNDAMENTE AMIGA
- A Susana, não existe, é ficção, mas se existisse era uma FILHA DA PUTA, como são a maior parte das mulherzinhas que por aí abundam.

Estamos entendidas?

Anónimo disse...

Olha lá, Luisinho

desculpa o vernáculo do comentário.
Há pessoas que o melhor é tratar logo à bruta, para não terem ilusões.

beijinho

Luís Maia disse...

Minucha

Não faço ideia da razão de ser do teu comentário. mas como por certo não o farias se tal não o justificasse, estou do teu lado.

Como sabes é contrário à minha maneira de ser o uso do anonimato, prefiro as caras que se dão, posso aceitar uma brincadeira , mas pelo tom que usaste, sabes muito bem de quem se trata e o que pretende

Luís Maia disse...

Minucha

Depois de aqui ter vindo e dado a resposta anterior, fui ao meu blogue D.Sancho I e por coincidência tinha lá este comentário que aqui edito com a respectiva resposta

***************


anónimo disse...
Silves nobre cidade ficou finalmente livre dos mouros. Tornando o nosso sangue mais puro, mais europeu! Mouros fora de Portugal de vez!
Viva os Cruzados!

8 de Junho de 2008 18:59


luís maia disse...
A anónimos normalmente não respondo,

Mas já agora também lhe digo que se isso fosse possível determinar numa análise sanguínea, vc ficaria por certo muito surpreendido(a), com a percentagem de sangue mouro que transporta.

Olhe que ainda bem, porque se a maioria do sangue que vc diz puro, fosse de cruzado ficaria sem dúvida nenhuma que vc é um(a) grande filho(a) da puta


8 de Junho de 2008 22:50

Anónimo disse...

Gargalhada|

Um bom tema para o nosso almoço!


Beijo

Anónimo disse...

Sabe o que me dá gozo Anónima?


É não a editar e poder continuar a responder-lhe, porque em relação a mim, quem faz as regras sou eu.

Exactamente, a verdade vem sempre ao de cima, e as FILHAS DA PUTA, TAMBÉM!

Se fosse a si, continuava com os comentários que me dão um gozo do caraças!!!!

Até já!

xistosa, josé torres disse...

Entrei a meio da batalha ...
Que grande guerra.
Só sei que não se devem terçar armas em tempo de guerra ... espere lá, parece que sim que se deve ...
Não sei.
Sabe o que me chamou a atenção?
O "Condicionamento Industrial"

Essa "besta negra" que ainda hoje nos faz sofrer.
Por isso a ditadura de Espanha foi diferente e o desenvolvimento é o que se vê.

Trabalhei numa área muito diversa e diferente.
Mas conheci o Condicionamento industrial, quase ao milímetro.
Ainda tenho trabalhos que fiz, e enviei ao então Ministro do não sei quê, Ferreira do Amaral, pai do actual Ferreira do Amaral.
NUNCA me reprovou um projecto
Quem lidou com esses condicionalismos, nem imagina as tramas do poder ...
Maldita ditadura ...
Só um pormenor.
Os guarda-chuvas, antigamente, para remate, na ponta levavam uma peça metálica, que entrava na ponta do cabo, de baixo para cima e tapava as imperfeições do tecido.
Essa pequena peça era segura ao cabo, por um pequeno prego, geralmente de latão.
Pois para trefilar o arame de latão para aquele medida, só o F. Ramada e só o fazia quando não existiam stocks, para aumentar o preço.
Quem necessitasse com urgência tinha de o importar, ficando-lhe mais caro ...
Nem bicicletas eram autorizadas a ser construídas ...
A Vilar, que não sei se ainda existe, tive que lhe pedir uma licença para fazer rodas para carrinhos de doentes.

"Como tinha excesso de produção e pequena procura desses carrinhos, autorizaram-lhe s construção de bicicletas"

Vivemos num país de malditos ...

Anónimo disse...

Agora caíu cá toda a cáfila?

uuaauuu! Muito me honram!!!!

Ah! e o sítio para onde me estam a mandar, um dos melhores do mundo!
Mandem sempre!!!!

Anónimo disse...

Ah! Xistosa, acho que nunca gostei tanto de te ver como hoje!


Também digo isso de Espanha.
Tiveram uma ditadura, muito mais dura que Portugal teve, mas ao menos Franco, apesar dos seus ódios de estimação em relação aos Bascos e à Catalunha, desnvolveu o país.
Orgulhosamente só, por isso ainda hoje não saberem falar inglês, mas desenvolvidos, sem estarem permanentemente à espera dos bens de um Império decadente, e do dinheiro dos emigrantes.

Enfim, as diferenças são muitas.

Beijinho Xistosa e obrigado por teres vindo

Luís Maia disse...

Xistosa

Por acaso trabalhei numa empresa trefiladora de arame que na altura do 25 de Abril era monopoíísta do ramo, era do grupo Previdente, (não a dos seguros) e que já percebi o meu caro amigo deve conhecer.

Estavam tão habituados a fazer o que queriam com os clientes, que quando o tal condicionamento industrial acabou e começaram a aparecer outras empresas a trabalhar arame e pré-esforço, acabaram por fechar a porta, na altura em que lá trabalhei tinham mais de 800 trabalhadores.

Luís Maia disse...

Minucha

pelos teus comentários deve ser fresca essa tal anónima que pelos vistos tem associados.

Só é pena não lermos o que eles te mandam, ficava mais gostoso ler as tuas respostas

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

e eu a pensar que tinha o computador estragado! ehehe

então contas à Porto?

sobre os anónimos,não liguem façam como eu, vai directo para a lixeira.

beijo de saudade

Anónimo disse...

Olá Júlia


E tenho, Júlia, o meu PC no estaleiro com todos os documentos e sem eles não sou ninguém

Partilhar o PC do marido, uma canseira, só aos bocadinhos o que não dá nem para fazer uma única visita.
Já lhe mando um mail.

Quando tocam na honra de Amigos, viro leoa, sejam ou não anónimos.
Estas? uma cáfila

beijinho grande

Anónimo disse...

Luisinho

só não os edito, porque tocam na honra de outros, as piolhosas....


beijo

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