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3 de fevereiro de 2008

Eleições Americanas I

Ando há muito tempo para falar das eleições americanas.

Mas antes disso, para fundamentar as minhas posteriores afirmações, gostava de recordar o atentado de 11 de Setembro de 2001.

Recordar o que vi, recordar o que pensei e afirmei várias vezes, recordar o que reformulei depois de ter visto o documentário do Michael Moore Fahrenheit 9/11.
Recordar que vi, quantos de nós não teremos visto, em directo o embate do segundo avião já não sei em qual das Torres Gémeas, o que para o caso é indiferente.

Lembro-me que pensei e disse para o meu marido, com ar de espanto: o avião não explode!
Ainda discutimos por ele achar normal, argumentando eu que o depósito estava cheio, que o avião deveria explodir, que não se percebia como tinha feito tão poucos estragos.

Longe, estava tão longe da hipótese levantada por Michael Moore.

Recordo o espanto por ter sido, a segunda Torre a ser atingida, a que tinha menos estragos, a primeira a ruir. Recordo o choque de não se verem bocados grandes de escombros, a saltar, de só se ver pó e papeis pelos ares e os escombros aos bocadinhos.
Eu só perguntava como se tinha desintegrado, e recordo bem ter usado a palavra desintegrado.

Recordo Bush sem ser capaz de dizer coisa com coisa, fazendo figura de ainda mais parvo, do que já era.
Enfim. Depois vieram as explicações políticas.

Contra tudo e contra todos, quase queimada em fogueira, mesmo pelos amigos, disse sempre que a América com a política externa que mantinha, só tinha feito inimigos.
Que fazer inimigos, tem um preço alto que mais cedo ou mais tarde é cobrado.
Estive tão à beira da fogueira que deixei de dar a minha opinião, mas só de a dar, porque sempre a mantive.

Antes de ver o tal documentário do Michael Moore, soube do escândalo que tinha feito na USA; de que tinha sido proibido em vários Estados Americanos…mas ninguém o desmentia.

Aí, insinuou-se a dúvida. Se, pelo que se ouvia dizer, era tão fácil desmentir os factos por ele narrados e mostrados, porque não havia ninguém na USA que o fizesse, quando Michael Moore atacava as mais altas esferas americanas?

Depois vi o documentário Fahrenheit 9/11, que tem um ritmo impressionante, que dá informação baseada em investigação séria, mas tanta e tão compacta informação, que mal saiu em DVD o comprei.
Acho que o vi na mesma noite três vezes seguidas. Que andei para trás e para a frente tantas vezes que ainda eram seis da manhã, olhos inflamados, quando me fui deitar.

Aquilo era sério, muito sério.
E reformulei.

O atentado foi feito com conhecimento das mais altas esferas americanas.
Elas, as mais altas esferas, estiveram envolvidas no atentado.

A guerra do Iraque, uma farsa. Sempre estive contra ela e fazia-me impressão porque havia tantas pessoas que não conseguiam ver o que eu via. Não quereriam ver?
Agradeci na altura, e ainda hoje o faço, a Jorge Sampaio, por não ter deixado que fossem tropas nossas para o Iraque, tal como Durão Barroso queria, que se teve de contentar em mandar a polícia.

Não está feita ainda a história do mandato de Jorge Sampaio, mas penso há muito tempo, que foi o melhor Presidente, o melhor político que Portugal teve, de há muitos, mas mesmo muitos anos para cá.

4 comentários:

Luís Maia disse...

Faço o pleno na concordância com o que dizes.
Sampaio sempre o disse e já o escrevi em muitas ocasiões. Uma pessoa íntegra duma honestidade sem par pelo que comungo da tua opinião, mesmo não me considerando da sua esfera política.
As interrogações que aqui relembras, foram as minhas e continuam a ser, já que nunca houve da parte dos EUA um desmentido formal, nem a clarificação dos factos ocorridos.
Tudo é nubloso na esfera dos ex-amigos que passam ao eixo do mal. Bean Laden era amigo e sócio da família Bush depois deixou de ser.
Vem aí uma nova página dum livro antigo de histórias negras

maria faia disse...

Para ti, comtinuam a ser interrogações, para mim são certezas.

Tens de ver outra vez o Fahrenheit e o se o vires agora, ficas ainda mais convencido.

xistosa, josé torres disse...

Tenho andado fugido ... incongruências, ou serão congruências ... de diversa índole.

Nesse dia, cerca de 3400, (sim!, três mil e quatrocentos judeus, que trabalhavam nas torres gêmeas e empresas nos arredores, não foram trabalhar ...
Concidentemente, todos tiveram uma premonição!

maria faia disse...

Ainda bem que estás de saúde, Xistosa

Acredito no que me dizes.

O que não acredito é que Israel, estivesse metida no atentado do 11 de Setembro

mas

já acredito que disso tivessem conhecimento, e tivessem avisado os seus.

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