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10 de fevereiro de 2008

An Affair to Remember


Hoje num filme que vi na TV, alguém disse sobre o filme An Affair to Remember (O grande amor da minha vida), que era um filme para miúdas.

Tenho esse filme de 1958 bem presente como uma daqueles que eu considero um dos filmes da minha vida.

Recordo-o perfeitamente, interpretado por uma das minhas actrizes favoritas Deborah Kerr , falecida salvo erro o ano passado.

Recordo esse filme que vi na minha adolescência e que me marcou profundamente, de tal modo que dei por mim durante muito anos a pensar que o amor deveria ser assim, profundo, quiça definitivo, e desinteressado.

Sem por em causa, ainda hoje nenhuma destas particularidades a vida ensinou-me ao longo dos anos por experiências, nalguns casos vividas, noutros como mera testemunha, que deve também acrescentar-se uma outra condição, fundamental para que seja duradouro, a dessimulação de se ser absolutamente dependente de alguém por amor.

Parece um paradoxo, quase como se eu estivesse a dizer, que só se deve amar alguém a conta gotas e em dose moderada. Não, deve amar-se intensa e profundamente, é bom que assim seja, mas deverá sempre guardar-se uma parte dele,só para nós, como se fosse um acto íntimo.

É que já ninguém gosta de ser adorado, talvez só no tempo da Deborah Kerr .

Eis a cena final


1 comentário:

maria faia disse...

Ainda bem que o trouxeste Luís.

Também me marcou muito.

Só que, vês tu, nunca fui capaz de esconder os meus sentimentos, principalmente se transbordam.

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