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31 de julho de 2008

O morte de Monet


A arte é intemporal, refiro a verdadeira a que nos aquece por dentro, não a passageira a fútil que não passa duma moda qualquer.

Foi a morte de Monet a 5 de Dezembro que me trouxe a ideia do "conforto" que a sua pintura me induz, particularmente nestes tempos pintados por cores tão negras.

Sou um apaixonado pelos impressionistas, cuja pintura ao mesmo tempo bela e delicada nos temas, é igualmente fugaz, deixando-nos um rasto de imprecisão de menos rigor tranquilizante.

Monet não quis ser um académico, a sua escola acabou por ser o experimentalismo com Auguste Renoir e outros ensaiando a técnica de pintar o efeito da luz com rápidas pinceladas,e que mais tarde seria conhecido como impressionismo.

Tantas dificuldades passou para impor a sua obra, que praticamente só começa a ser apreciada exactamente com a série os Nenúfares, reconhecimento tardio diga-se, mas que, apesar de tudo não deixou de acontecer ainda em vida dele.

Acabou assim o ano de 1926, sombrio com a nuvem negra do governo de ditadura militar, que a rebelião de Chaves de 11 e Setembro sob o comando do capitão Alfredo António Chaves, não conseguiu por cobro.

A ocupação da sede da Confederação geral dos Trabalhadores, meses depois do assalto ao jornal A Batalha , falando-se intensamente na criação duma polícia política, que me fazem temer pelo fim dos ideais republicanos.

Acabou o ano com a preocupação da resolução do encargo nacional para com a Inglaterra, traduzido na enorme dívida contraída por Afonso Costa, para fazer face à ridícula intervenção militar na guerra 1914-18. Deveria ter sido paga em 2 anos, terminado o conflito, mas anda por lá agora Sínel de Cordes a tentar renegociar esse encargo, conseguirá ?

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