Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs

9 de maio de 2010

Vive la France de novo libertada



  • Casa Comun, 31 de Agosto de 1944
  • Cara amiga
Não foi o primeiro plano e espero que não seja o último, para cortar o mal pela raíz, que neste caso concreto, consistia "apenas" em eliminar fisicamente Adolf Hitler. O organizador deste vez foi coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg que perpetrou um atentado contra Hitler, no dia 20 de Julho, em nome do movimento de resistência, do qual faziam parte vários oficiais.

Hitler saiu apenas levemente ferido (infelizmente) da explosão de uma bomba em seu quartel-general, na Prússia Oriental, depois disso a retaliação foi violenta como seria de esperar, diz-de que mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, que estão sendo acusados e por certo virão a ser executadas.

Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspectos nacionalistas e militaristas do regime nazi, porém, começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão.

Aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Alfred Mertz von Quinheim e Henning von Treskow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.

Como também já saberá morreu há dias o Eugénio de Castro, um dos poetas do simbolísmo ,
(pelo menos nos seus primeiros tempos de Coímbra ) tanto do seu agrado, por essa busca constante do sonho, um bocado individualizado, digo eu, não pelo sonho comum e colectivo, mas egoísta e supérfulo, voto a dizer eu, mas apesar de tudo um sonho.

Uma nova estética, segundo Verlain, cheia de musicalidade poética, como no Oaristos de sua autoria e que foi impresso pela Livraria Portuguesa e Estrangeira em 1890 e que hoje se considera o iniciador daquela escola literária.

Ele é considerado por muita gente considerado um poeta modesto, mas teve um contributo evidente para uma certa renovação da literatura que se vai sentindo em Portugal, aproximando-a das modernas concepções europeias. Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa não seriam o que foram sem a contribuição deste poeta,

Na Europa depois do dia D o facto mais imediato a registar é o do avanço aliado no sentido de reconquistar a França, quer do domínio nazi, quer do governo fantoche de Vichy do marchal Pétain, que havia sido nomeado pelo presidente Lebrun em 1940 e que viria a assinar o acordo de rendição com a Alemanha.

A principal disposição do acordo foi a divisão da França em duas zonas - ocupada e não ocupada. A Alemanha controlaria a parte norte e ocidental da França e toda a costa atlântica. Os restantes dois quintos do país seriam administrados pelo governo francês, com capital em Vichy, liderado por Pétain.

Para além disso, todos os judeus na França seriam entregues à Alemanha. O exército francês seria reduzido a apenas 100.000 homens e os prisioneiros de guerra permaneceriam em cativeiro.

Os franceses tinham de pagar os custos de ocupação às tropas alemãs e evitar que os franceses deixassem o país.

Vichy não passou de um governo ilegal e de traidores colaboracionistas com as forças do Terceiro Reich, com fortes inclinações inspiradas na ideologia nazista.

Agora as forças dos Aliados chegaram a Paris, libertando-a finalmente, após quatro anos de ocupação e humilhação impostas pelas forças dos exércitos alemães.

A notícia de hoje é da instalação em Paris do Governo Provisório da República Francesa liderado por Charles de Gaulle que se espera venha a ser reconhecido pelos Aliados como governo legítimo.

Para hoje selecciono a Sinfonia Fantástica de Berlioz a minha forma de comemorar a lebertação da Franã

Sem comentários:

Temas e Instituições