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1 de setembro de 2009

Uma monstruosidade ideológica


Casa Comum, 9 de Setembro de 1939

Cara amiga

Todas as nuvens negras que cobriam o céu da Europa confirmaram o desenlace que se adivinhava. Coma a declaração de guerra da França e da Grá-Bretanha à Alemanha, estão oficialmente abertas as hostilidades no continente europeu.

O que se espera deste conflito é algo de muito sangrento e por certo será mais terrível ainda que o conflito mundial anterior e que terminou em 1918, já que os meios aos dispor são mais eficazes que eram nesse tempo, mas humanidade não aprende e vamos ver o que nos vai trazer a vileza do pequeno austríaco Adolfo (democraticamente eleito diga-se) e do balofo Benito.

Foi no passado dia 1 de Setembro às 4 e 40 da manhã , que foram disparados os primeiros tiros com que o couraçado alemão Schleswig Holstein alvejou as posições polacas, iniciando a agressão alemã à Polónia.

Esta invasão deu sequência ao plano nazi do espaço vital expansionista alemão, onde a exigência feita à Polónia e recusada do corredor de Dantzig, servia apenas como pretexto para o objectivo que pretendiam, a guerra.

A preocupação de Hitler, tem apenas um nome chama-se União Soviética e essa potência mundial foi manietada, pela estratégia de Ribbentrop, o ministro dos Estrangeiros de Hitler, através do pacto que traçou com Molotov, o seu homónimo soviético .Um pacto de não agressão, que me deixou de boca aberta por considerar no mínimo uma monstruosidade ideológica, uma aliança "impossível" entre inimigos irredutíveis o nazismo e o bolchevismo.

Esse "crime" cometido pela União soviética, deixaria a Polónia isolada, não fosse a declaração de guerra anunciada pela França e pela Grã-Bretanho, potências europeias que Hitler despreza e que realmente a tibieza da diplomacia nos últimos tempos não credibiliza.

Que irá acontecer ?. Vamos aguardar, mas um coisa sabemos, Salazar, muito lesto já veio anunciar a neutralidade de Portugal. Se a neutralidade anunciada corresponder aos mesmos parâmetros durante a guerra civi espanhola, vamos balançar entre as simpatias fascistóides do ditador e os tratados de amizade com o velho aliado.

O presidente Carmona, anda lá pelas Áfricas em viagem. Moçambique, Angola e África do Sul, estando prevista a sua chegada a Lisboa no próximo dia 12.

Tenho uma bobine com algumas imagens, que mostram a desproporção de forças entre o poderoso exército alemão e a debilidade das forças polacas, mais a sua "poderosa" cavalaria.



Hoje dou-lhe a conhecer um novo compositor que em 1922 estreou a sua Sinfonia das Cores e que lhe recomendo vivamente

1 comentário:

Táxi Pluvioso disse...

Gosto mais da dita primeira guerra. Está cheia de ensinamentos. As tecnologias tinham mudado mas os dirigentes (de gado humano) não se adaptaram. Uma guerra de infantaria contra a recém descoberta metralhadora é de morrer a rir. E o tratado de Versalhes outra peça de humor (que aliás marca o início da 2ª guerra e não a invasão da Polónia).

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