
Casa Comum, 9 de Setembro de 1939
Cara amiga
Todas as nuvens negras que cobriam o céu da Europa confirmaram o desenlace que se adivinhava. Coma a declaração de guerra da França e da Grá-Bretanha à Alemanha, estão oficialmente abertas as hostilidades no continente europeu.
O que se espera deste conflito é algo de muito sangrento e por certo será mais terrível ainda que o conflito mundial anterior e que terminou em 1918, já que os meios aos dispor são mais eficazes que eram nesse tempo, mas humanidade não aprende e vamos ver o que nos vai trazer a vileza do pequeno austríaco Adolfo (democraticamente eleito diga-se) e do balofo Benito.
Foi no passado dia 1 de Setembro às 4 e 40 da manhã , que foram disparados os primeiros tiros com que o couraçado alemão Schleswig Holstein alvejou as posições polacas, iniciando a agressão alemã à Polónia.
Esta invasão deu sequência ao plano nazi do espaço vital expansionista alemão, onde a exigência feita à Polónia e recusada do corredor de Dantzig, servia apenas como pretexto para o objectivo que pretendiam, a guerra.
A preocupação de Hitler, tem apenas um nome chama-se União Soviética e essa potência mundial foi manietada, pela estratégia de Ribbentrop, o ministro dos Estrangeiros de Hitler, através do pacto que traçou com Molotov, o seu homónimo soviético .Um pacto de não agressão, que me deixou de boca aberta por considerar no mínimo uma monstruosidade ideológica, uma aliança "impossível" entre inimigos irredutíveis o nazismo e o bolchevismo.
Esse "crime" cometido pela União soviética, deixaria a Polónia isolada, não fosse a declaração de guerra anunciada pela França e pela Grã-Bretanho, potências europeias que Hitler despreza e que realmente a tibieza da diplomacia nos últimos tempos não credibiliza.
Que irá acontecer ?. Vamos aguardar, mas um coisa sabemos, Salazar, muito lesto já veio anunciar a neutralidade de Portugal. Se a neutralidade anunciada corresponder aos mesmos parâmetros durante a guerra civi espanhola, vamos balançar entre as simpatias fascistóides do ditador e os tratados de amizade com o velho aliado.
O presidente Carmona, anda lá pelas Áfricas em viagem. Moçambique, Angola e África do Sul, estando prevista a sua chegada a Lisboa no próximo dia 12.
Tenho uma bobine com algumas imagens, que mostram a desproporção de forças entre o poderoso exército alemão e a debilidade das forças polacas, mais a sua "poderosa" cavalaria.
Hoje dou-lhe a conhecer um novo compositor que em 1922 estreou a sua Sinfonia das Cores e que lhe recomendo vivamente
Cara amiga
Todas as nuvens negras que cobriam o céu da Europa confirmaram o desenlace que se adivinhava. Coma a declaração de guerra da França e da Grá-Bretanha à Alemanha, estão oficialmente abertas as hostilidades no continente europeu.
O que se espera deste conflito é algo de muito sangrento e por certo será mais terrível ainda que o conflito mundial anterior e que terminou em 1918, já que os meios aos dispor são mais eficazes que eram nesse tempo, mas humanidade não aprende e vamos ver o que nos vai trazer a vileza do pequeno austríaco Adolfo (democraticamente eleito diga-se) e do balofo Benito.
Foi no passado dia 1 de Setembro às 4 e 40 da manhã , que foram disparados os primeiros tiros com que o couraçado alemão Schleswig Holstein alvejou as posições polacas, iniciando a agressão alemã à Polónia.
Esta invasão deu sequência ao plano nazi do espaço vital expansionista alemão, onde a exigência feita à Polónia e recusada do corredor de Dantzig, servia apenas como pretexto para o objectivo que pretendiam, a guerra.
A preocupação de Hitler, tem apenas um nome chama-se União Soviética e essa potência mundial foi manietada, pela estratégia de Ribbentrop, o ministro dos Estrangeiros de Hitler, através do pacto que traçou com Molotov, o seu homónimo soviético .Um pacto de não agressão, que me deixou de boca aberta por considerar no mínimo uma monstruosidade ideológica, uma aliança "impossível" entre inimigos irredutíveis o nazismo e o bolchevismo.
Esse "crime" cometido pela União soviética, deixaria a Polónia isolada, não fosse a declaração de guerra anunciada pela França e pela Grã-Bretanho, potências europeias que Hitler despreza e que realmente a tibieza da diplomacia nos últimos tempos não credibiliza.
Que irá acontecer ?. Vamos aguardar, mas um coisa sabemos, Salazar, muito lesto já veio anunciar a neutralidade de Portugal. Se a neutralidade anunciada corresponder aos mesmos parâmetros durante a guerra civi espanhola, vamos balançar entre as simpatias fascistóides do ditador e os tratados de amizade com o velho aliado.
O presidente Carmona, anda lá pelas Áfricas em viagem. Moçambique, Angola e África do Sul, estando prevista a sua chegada a Lisboa no próximo dia 12.
Tenho uma bobine com algumas imagens, que mostram a desproporção de forças entre o poderoso exército alemão e a debilidade das forças polacas, mais a sua "poderosa" cavalaria.
Hoje dou-lhe a conhecer um novo compositor que em 1922 estreou a sua Sinfonia das Cores e que lhe recomendo vivamente
1 comentário:
Gosto mais da dita primeira guerra. Está cheia de ensinamentos. As tecnologias tinham mudado mas os dirigentes (de gado humano) não se adaptaram. Uma guerra de infantaria contra a recém descoberta metralhadora é de morrer a rir. E o tratado de Versalhes outra peça de humor (que aliás marca o início da 2ª guerra e não a invasão da Polónia).
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