É giro começar o ano com dupla comemoração, por um lado a do início duma nova esperança no ano que agora debuta, por outro no dia de hoje o meu aniversário de casamento, que em ano já muito antigo, marcou o início duma nova vida e de novas responsabilidades.
Hoje com a minha velha companheira de sempre, continuamos a trilhar o caminho do destino, escolhendo as nossas pedras para pisar, às vezes mais desabridamente, não fosse o seu avisado amor, ir-me avisando que os excessos custam caro e os disparates muito mais.
Tínhamos 20 anos vejam lá, na perfeita idade da inocência possível, nos idos de 65.
Serviço militar por cumprir adivinhava dificuldades, naquele tempo agreste da Lisboa triste pela pobreza imposta, onde toda a gente sofria de tudo, de carências várias e da boca fechada, que os heróis de peito aberto eram poucos.
Vieram filhos, mais recentemente um neto, (ainda por cima artista), que nos baba de gozo, mas nos aflige pela incerteza que voltamos a sentir espreitar, no futuro negro que parece querer voltar a remeter os nossos jovens, para os tais tempos , que não queremos ver regressar.
Com a minha namorada os passos continuam certos, quem liga às rugas que nos assolam ? Que importa se o cabelo, quando existe, já se branqueia.
Nada mesmo se a continuo a amar, como naquele sábado, dia 2 de Janeiro de 1965, em que os seus olhos azuis me disseram que sim, que me aceitava para a Vida.
E continuou a cumprir, mesmo quando eu não o mereci.
Hoje com a minha velha companheira de sempre, continuamos a trilhar o caminho do destino, escolhendo as nossas pedras para pisar, às vezes mais desabridamente, não fosse o seu avisado amor, ir-me avisando que os excessos custam caro e os disparates muito mais.
Tínhamos 20 anos vejam lá, na perfeita idade da inocência possível, nos idos de 65.
Serviço militar por cumprir adivinhava dificuldades, naquele tempo agreste da Lisboa triste pela pobreza imposta, onde toda a gente sofria de tudo, de carências várias e da boca fechada, que os heróis de peito aberto eram poucos.
Vieram filhos, mais recentemente um neto, (ainda por cima artista), que nos baba de gozo, mas nos aflige pela incerteza que voltamos a sentir espreitar, no futuro negro que parece querer voltar a remeter os nossos jovens, para os tais tempos , que não queremos ver regressar.
Com a minha namorada os passos continuam certos, quem liga às rugas que nos assolam ? Que importa se o cabelo, quando existe, já se branqueia.
Nada mesmo se a continuo a amar, como naquele sábado, dia 2 de Janeiro de 1965, em que os seus olhos azuis me disseram que sim, que me aceitava para a Vida.
E continuou a cumprir, mesmo quando eu não o mereci.
7 comentários:
Parabéns a ti e à tua namorada!
Quarenta e três anos! Caramba é muito tempo, e é lindo!
Dá-lhe mais um beijo só para ela, se fazes o favor. deve ser heróica!
:))
Beijinho aos dois
Maria Faia
Acrescento só, que a conheço há 50 e tens razão ela é muito mais do que eu possa alguma vez ter merecido.
Olha que 50+13 são (SÓ !!!) 63, provavelmente mais 4 ou 5 que tu,não ?
Luís Maia
Luisinho querias saber de mão beijada, não?
nem pensar! terás mesmo de descobrir.
E há para aí dicas a torto e a direito
Maria faia
Toda a blogosfera sabe que farás este ano 60 anos.
Eu sei tudo
Luís Maia
O que é isso de toda a blogosfera?
Tens de explicar melhor
"Eu sei tudo"!!! presunção e água benta.....
Não sabes que na blogosfera cada um diz o que lhe vem à cabeça, quando lhe apetece?
Normalmente tenho atenção ao que leio, mas se calhar neste caso estou a fazer confusão com outra pessoa.
Luís Maia
nan! essa não me convence
quero é que expliques essa de toda a blogosfera, quando nenhuma das minhas personagens é sequer muito conhecida na blogosfera.
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