Meu amigo
Já há muito tempo que aqui não deixo ficar nada, mas quando apareço trago novidades. Você sabe que o Leitão de Barros acabou um novo filme, por acaso o primeiro filme sonoro português, a que tive o privilégio de assistir em audição privada para amigos, já que a estreia está prevista lá para o mês de Junho no São Luiz.
A história é passada no século dezanove e narra as aventuras dum jovem cavaleiro, D. João, Conde de Marialva, dividido pelo amor da mítica e insinuante cigana Severa - a quem a lenda consagrou como fadista desditosa - e uma fidalga. Enredo ambientado nas lezírias e nas touradas.
Adaptação da obra homónima da autoria de Júlio Dantas. Entre os vários colaboradores de Leitão de Barros neste filme conta-se o cineasta francês René Clair, na planificação do filme.
Deixo-lhe um cheirinho do filme, um fado cantado pela protagonista Dina Teresa.
Como sempre mais virada para as questões da cultura, deixo-lhe a tarefa de comentar as politiquices nacionais e internacionais, esta que se vivem agora com as nossas revoltas internas sobretudo a da Madeira e Açores.
Falo-lhe da morte de Anna Pavlova, a maior bailarina de sempre. Russa de São Petersburgo e que morreu em Haia, com 50 anos, no dia 23 do passado mês de Janeiro.
Não posso acabar sem lhe recomendar o último do Charlie Chaplin o City Lights, porque sei o quanto vc aprecia o Charlot.
3 comentários:
Fado, para mim, só em japonês é tragável. Um dia tenho que fazer um post sobre isso.
Como saberá pois tenho um blog dedicado ao Fado, eu adoro, para muitos em contradição com o meu gosto pela ópera.
Mas respeito a sua opinião e lerei com atenção o seu post.
Um abraço
Entre Fado e Ópera, que se veja o "City Lights".
Depois uns fados, que esquentam o coração ...
Ópera ... não digo que seja latim.
Mas quase, para mim.
Não tive bases para a apreciar ou sequer aprender a ouvir.
Onde cresci, só medravam ervas.
Por coincidência, ouvi há poucos dias, que o António Calvário, era uma desgraça em inglês, quando se meteu a cantar por essa língua.
Nem português, nem inglês, mas este último foi aprendido fora dos centros onde se podia ter algum sucesso.
Lisboa, sempre em primeiro lugar, Porto e Coimbra.
Eu "aprendi" em Castelo Branco.
Onde um professor, (de Ciências da Natureza) dizia: "suponhemos que apanhemos".
Por onde "andemos" nós, isto acrescento eu, ?
Maldito país que formou tão mal os seus filhos.
Estou meio cigano.
Não tenho os meus PCs, maldita Pen de Testes, Fichas e exames que o Ministério envia, par a m/mulher e que depois dá a volta pelo Grupo de Química.
Não deve haver computador que não esteja infectado, naquele maldito colégio.
O m/portátil, já é a segunda vez, ou melhor, não conseguiram eliminar o "Disk Knight".
É que o Windows não arranca de maneira nenhuma, nem com o CD original, com os backups ... e eu que sou um "barra" nisto, tenho que me sujeitar que o novo médico esteja melhor da gripe.
Vou passar antes do Natal.
Não é época que me anime, antes pelo contrário, mas tenho que me sujeitar à sociedade que me rodeia.
Até já!
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