Vagueio por esta casa hoje quase abandonada, desde o momento em que a minha amiga Minucha, agarrou nas malas me entregou a chave e disse até já. Curiosamente tinha feito um post, que falava exactamente nos ciclos da vida das pessoas que se encerram, foi assim com o meu amigo Henrique, é agora com a Minucha.
Foi magnífico o curto espaço de tempo de com ela partilhar a Casa. Vínhamos aqui, fazíamos uma limpezas, tinha levado um restaura grande, por ter as paredes esburacadas, de algumas quezílias entre residentes, no tempo da gestão da D.Hilda.
Mas a Minucha fechou um ciclo, ela disse que voltará um dia e é mulher para cumprir.
Fique com o meu abraço e a minha ternura.
Olho me no velho espelho do hall de entrada e pergunto-me " E agora Luís ? que fazer ?", acompanhado de fazedores esquecidos, que não encontraram gozo em ser inquilinos, ou por outra em pagar a renda, pelo menos de vez em quando, que me resta fazer senão fechar a porta também e deitar a chave ao rio ?
Só hesito porque embora pareça ridículo, em quem tenta "tocar" 20 blogues ao mesmo tempo, acabar com este, custa-me dar-lhe o tiro de misericórdia, quase tanto como ás vezes custa matar uma formiga.
Havia gente que eu gostava de convidar para entrar, mas me inibo de o fazer, para não estar a incomodar e porque também é suposto que os meses de Verão, sejam de menor actividade .
Por enquanto fica assim , pensarei melhor no que fazer da Casa, talvez seja cedo para ficar devoluta.
Foi magnífico o curto espaço de tempo de com ela partilhar a Casa. Vínhamos aqui, fazíamos uma limpezas, tinha levado um restaura grande, por ter as paredes esburacadas, de algumas quezílias entre residentes, no tempo da gestão da D.Hilda.
Mas a Minucha fechou um ciclo, ela disse que voltará um dia e é mulher para cumprir.
Fique com o meu abraço e a minha ternura.
Olho me no velho espelho do hall de entrada e pergunto-me " E agora Luís ? que fazer ?", acompanhado de fazedores esquecidos, que não encontraram gozo em ser inquilinos, ou por outra em pagar a renda, pelo menos de vez em quando, que me resta fazer senão fechar a porta também e deitar a chave ao rio ?
Só hesito porque embora pareça ridículo, em quem tenta "tocar" 20 blogues ao mesmo tempo, acabar com este, custa-me dar-lhe o tiro de misericórdia, quase tanto como ás vezes custa matar uma formiga.
Havia gente que eu gostava de convidar para entrar, mas me inibo de o fazer, para não estar a incomodar e porque também é suposto que os meses de Verão, sejam de menor actividade .
Por enquanto fica assim , pensarei melhor no que fazer da Casa, talvez seja cedo para ficar devoluta.
4 comentários:
Não feches, Luís, não feches!!!!
Era giro voltares à ideia original, porque o Casa Comum era um projecto giríssimo, original que continua a não existir na blogosfera.
Não feches!
Até me dá vontade de chorar só de pensar que poderás fechar
beijo grande
minucha
Como não gosto, nem de casamentos, baptizados e muito menos de funerais, este fim de semana foi quase de caixão à cova.
Dois casamentos.
Um em Gaia, outro em Melgaço, mas o que me dói mesmo é que a consciência, que nem sabia possuir, não me deixou beber.
Será bom comer queijo da serra, (não é grande altura para tal), com umas bolachas de não sei quê, só para enfeitar o prato e as outras 4 variedades de queijo, com água ?, depois de "alarvemente" nos termos encharcado de entradas, um mistos de peixes e talvez uma vitela no período fértil, dada a cor do corte que avermelhava a paisagem e eu abomino.
Acompanhar com água, até eu me admiro.
Dois jarros dela.
Agora a "casa", que chegou a servir arroz de pato, aquele prato psicológico que inferniza a vida de cozinheiros e comensais, encerrar.
Tudo tem um fim, mas este não será o mais digno ... abandoná-la ao tempo.
Ou será tempo de abandoná-la?
O tempo o dirá!
MInucha
A questão é estar sozinho no casarão, por outro lado como sabes tenho blogues específicos para coisas de História, genérico ligeiro, político para protesto, música de ópera e de outras músicas.
Pensei eventualmente esticar o conceito de Casa Comum, como também pode ser um País e dar-lhe uma volta para a História, aligeirando o conceito pegando nas coisas mais ligeiras e falar nelas.
Falar do País passado
Assim sozinho fica solilóquio, pelo menos enquanto não houver parceiros interessados, já que vou por escritos na janela, para ver se alugo um quartinho a alguém.
Se conheceres alguém sério e de confiança, tipo empregado bancário ou do Estado, ou funcionário do Grandela que são empregos estáveis podes mandar ( texto próprio dos anos 50)
Não fecho por enquanto, talvez consiga
bjs
Meu caro Xistosa
Acho que não sou capaz de abandonar o casarão, mas não sei se consigo, que em solilóquio se mantenha interessante.
Vou por escritos para alugar quarto (é só um triângulo não é ?)
Um abraço
Luís Maia
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